4.12.09

O universo de Thomas Doyle

Detalhe de uma das obras de Thomas Doyle.

É muito interessante saber como cada um possui um jeito de contar uma história, de expor como é feito o seu universo.

Uns escrevem livros, outros pintam, desenham, cantam e outros esculpem, como é o caso deste artista novaiorquino chamado Thomas Doyle, que cria vários contos através de suas pequenas obras.

O mais incrível é que ele trabalha com objetos em escalas inferiores a 1:43 e seus personagens são realmente minúsculos. Como ele diz, seu trabalho evoca a sensação de onipotência e faz com que cada um entre nesses universos que estão nas redomas de vidro provocando a memória e as sensações.

O trabalho é muito bom e as fotografias dele também. Vale conferir mais na página de Thomas Doyle.

2 comentários:

Marcantonio disse...

É admirável como você consegue encontrar essas coisas, Jeferson. O trabalho desse artista é mpressionante; ele parece propor uma reflexão sobre as escalas, pois, embora as figuras em si já sejam pequenas, sua relação com o ambiente as torna ainda mais diminutas, como a nos dizer que o homem será sempre ínfimo e só diante da natureza ou do destino, a despeito das dimensões que atribua a si mesmo. Inquietante.

Um abraço

Marcantonio

Marcantonio disse...

Um artista extraordinário esse Thomas Doyle. Mas, onipotência? Talvez do próprio artista ou do observador. No mais o que prevalece é um inquietante jogo de escalas, amplos cenários representados numa redoma, nos quais o homem parece minúsculo, soterrado, só. Contrastes irônicos. Sabe-se lá porque, mas de alguma forma lembrei de Brueghel e suas figurinhas oprimidas pela paisagem. "Escape" me impressionou. Escapar para onde?

Um abraço

Marcantonio