Dioramas de Kim Keever: Parecem pinturas mas...

1. Forest 70B, fotografia, 2007, de Kim Keever

2. Estúdio de Kim Keever, seus equipamentos e seu enorme aquário onde ele faz suas obras

Parecem pinturas de paisagens do Romantismo, ou talvez pinturas abstratas misteriosas, mas tratam-se de fotografias clicadas a partir de dioramas feitos por Kim Keever.
Os efeitos muitas vezes são puro acaso mas que complementam as composicões de tal forma que fica difícil imaginar como ele consegue controlar os pigmentos dentro do tanque com tantos líquidos.
Na página do artista é possível ver por completo sua criatividade. Clique aqui.

É mais que desenho

Sem título (Trotsky's Gate), carvão vegetal sobre papel montado de Robert Longo.


Não dá pra saber onde vai parar a perfeição dos traços de Robert Longo porque cada imagem é uma imersão em tons e detalhes tão finos que a experiência é a de ver uma fotografia. Mas não é.

Quando começamos a desenhar descobrimos um mundo novo e quando vemos trabalhos como estes percebemos quanto o homem pode evoluir.

Desfrute. É muito bom.

Página de Robert Longo.

Que tal uma viagem silenciosa?

Ratcliffe Power Station, Study 31, Nottinghamshire, England, 1987.


É isso que Michael Kenna nos faz viver através de sua fotografia: uma viagem silenciosa por várias partes do mundo.

São imagens tão impressionantes que esquecemos o tempo e o silêncio é tão profundo que não nos permite nenhum comentário.

Basta entrar em sua página e boa viagem.

Página de Michael Kenna.

Entre vassouras e esfregões

Obra Redshift 900 de Michael DeLucia


É muito bom ver como esfregões, vassouras, carrinhos de feira e outros objetos formam outra leitura quando agrupados.

O artista norte americano Michael DeLucia consegue fazer essas esculturas a partir de coisas tão comuns no nosso dia a dia e que não damos muita importância.

Veja na página do Michael DeLucia.

Relações Humanas

Alison em 1983, em Delay Beach na Flória e abaixo Alison em 1994 em Dublin. Obras de Jack Radcliffe.



A fotografia tem coisas muito peculiares e entre elas está a capacidade de transformar um instante em obra de arte.

O que parecia documental torna-se uma pintura para ser apreciada e tem o poder de nos fazer refletir por muito tempo.

Jack Radcliffe é especialista em revelar as relações humanas e com um clique mostra tudo o que está fora das revistas com as tais "famílias perfeitas".

Ele acompanha a vida de muitas pessoas por muitos anos e é isso que a sua fotografia carrega de mais valioso: a história das pessoas.

Veja ontem e antes de ontem e tente imaginar como é hoje e amanhã. Impressiona.

Fonte:
Página de Jack Radcliffe

Lar Doce Lar

Brush Park 9 de Kevin Bauman


Este projeto de Kevin Bauman é muito interessante e ao mesmo tempo muito profundo, pois mostra a loucura do mundo em que vivemos.

Quando me falavam sobre Detroit tratando-a como a "Cidade Fantasma" não tinha a dimensão da coisa.

O "100 Abandoned Houses" é só um pequeno começo pois na cidade de Detroit são mais de 12.000 casas abandonadas e muitas delas foram fotografadas por Kevin. É algo impressionante! São pequenas casas, mansões e muitos quarteirões abandonados.

As pessoas sem perspectivas com a crise da indústria e do mundo globalizado só tiveram como alternativa abandonarem as suas casas e se mudarem para sabe-se onde.

Na página de Kevin é possível comprar algumas das imagens e também ajudar organizações sociais que lutam por moradias dignas para as pessoas carentes.

Mais informações:
100 Abandoned Houses

Nossas vidas em montes de roupas

Obra de Derick Melander.


A obra deste norte americano vai muito além da beleza.

Muitos dos seus trabalhos são feitos com peças de roupas de segunda mão, que carregam muitas vidas.

Derick Melander trabalha isso muito bem, e a princípio o que é estético e impressionante passa em um segundo instante à reflexão do que somos neste mundo.

Estamos todos amontoados na humanidade? Somos apenas roupas usadas? Podemos ser reutilizados? São muitas as questões...

Fonte:
Página de Derick Melander.

Registros de nossa civilização

© José Parlá, Courtesy of Elms Lesters


Talvez no futuro os arqueólogos tentem descobrir um pouco sobre a nossa civilização e não consigam entender que tipo de caligrafia é esta de José Parlá, este artista norte americano com raízes caribenhas.

Um pouco da história das ruas está presente em toda sua obra, são grafismos, letras, escritas.

É um livro cujas páginas mudam todos os dias.

Fontes: José Parlá e UK Street Art.

A vida na palma da mão

Obra Frusna Tillhörigheter, 2010 (Frozen Belongings) de Michael Johansson.


O trabalho do artista Michael Johansson é de parar e ficar por horas observando.

É impressionante como este sueco consegue criar tantas peças com os objetos do nosso dia a dia.

Cada obra conta um pouco da nossa vida, resgata tudo aquilo que somos e que pode caber em um tótem, às vezes gigantesco, às vezes debaixo de uma escada, em um quartinho no fundo da casa ou em nossa memória.

Garantia de boa navegação. A página é muito completa e traz toda a tragetória do artista com muitas imagens de seus trabalhos.

Fonte: Michael Johansson.

Imagens estranhas em PB

Imagem sem créditos estraída da página Black and WTF.


Existem imagens que todos se perguntam: o que significa isso?

Talvez seja esse o propósito do site Black and WTF porque as fotos expostas nele são pra lá de estranhas, merecem muitos estudos e reflexões.

Procurei saber quem faz a página mas obtive pouca informação e o mais interessante é que todos podemos enviar nossos achados para eles.

São tantas imagens surreais que podemos ficar horas vendo crianças em poses duvidosas, homens vestidos de mulher, esqueletos segurando instrumentos musicais e muitos olhos esbugalhados...

Entrem na página Black and WTF e surpreendam-se.

Tape Art

Lauren Bacall em "Prisioneiro do Passado", filme de 1947, feita pelo artista Mark Khaisman.


O artista ucraniano Mark Khaisman recria várias cenas de filmes usando fita adesiva sobre um painel que depois é iluminado criando um efeito incrível.

Ele também já fez várias séries de rostos, mobiliários, objetos e algumas instalações, e diz que chega a usar mais de 100 metros e as vezes mais de 10 camadas de fita em suas obras.

Sua obra é muito interessante e o fato dos painéis serem iluminados valoriza muito o seu trabalho. Confiram em sua página.

Fontes: KhaismanStudio e BBC Brasil.

Viva Paraitinga!

São Luiz do Paraitinga, foto de Marcello Vitorino.

Muitas coisas estranhas estão acontecendo mundo afora, parece que a natureza está mandando um recado e precisamos tentar decifrá-lo. E esses "recados" são enviados aos mais diferentes lugares e São Luiz do Paraitinga não saiu ilesa dessa "fúria" da natureza.

O artista Marcello Vitorino e outros artistas que possuem um vasto material fotográfico sobre a cidade criaram uma ação fotográfica colaborativa em prol da cultura e do povo luiziense. É simples, basta entrar na página e ao comprar uma das fotos o dinheiro será revertido para a reconstrução da cidade. Vejam na página como funciona.

Além de adquirir belas imagens é possível ajudar à quem necessita! Parabéns pela iniciativa!
Clique Viva Paraitinga!

Surfista de trem

Viajantes surfando no trem em Bangladesh, foto de Akash.


O fotógrafo bengalês Akash recebeu o prêmio principal do concurso Travel Photographer of the Year 2009 que foi divulgado agora no final do ano.

Akash concorreu com dois portfolios, um sobre os surfistas de trem de Bangladesh e outro sobre a indústria de desmontagem de navios no Paquistão.

Outro destaque foi a fotógrafa australiana Courtney Krawec de 15 anos que recebeu o prêmio jovem do concurso.

Para saber mais sobre os ganhadores e realmente viajar nas imagens basta entrar na página do Travel Photographer of the Year 2009 e ver a galeria dos vencedores.


Fonte BBC Brasil